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"Pessoas do bem e para o bem são sempre bem vindas"

As possibilidades para que a INCLUSÃO SOCIAL reverta o percurso da EXCLUSÃO, crescem. Porém, necessário haver UNIÃO . Unidos, fica mais fácil identificar o que fazer, quando e como realizar os Movimentos Conscientes Reivindicatórios Organizados, Projetos Inovadores, Ações de Sensibilização, Políticas Educacionais, ... enfim, todos lutando pela Inclusão Social.

Cidinha Impellizzieri

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"No exercício de compreensão da existência, a inclusão social acontece naturalmente, pela ampliação de nossa consciência. Da mesma forma, ao perceber a flora e a fauna como manifestação do Divino, nos leva a um sentimento de amor, gratidão e proteção ao que foi tão perfeitamente criado." Deixe o seu comentário,ok?
Abraços com amorosidade,

Cidinha Impellizzieri

terça-feira, 7 de julho de 2009

Preconceito contra Pessoas com Deficiência.

Preconceito contra Pessoas com Deficiência.

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Heron Carlos Alves de Souza, concorda com Neusa que a falta de preparo da sociedade para lidar com as diferenças é uma forma de preconceito. "Não respeitar a dificuldade de aprendizado também é discriminação".
De acordo com pesquisa, as pessoas com deficiência (física ou intelectual, em especial a intelectual) são as que mais sofrem rejeição dentro do ambiente escolar. Do universo entrevistado, 96,5% demonstram querer distância deste grupo. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4%.
Para Heron, o resultado do estudo mostra que a discriminação é velada. Embora não seja direta, a sociedade não acredita na capacidade de quem tem deficiência. Isso fica mais nítido quando existe concorrência para vagas em empregos e a pessoa considerada "normal" sempre é escolhida.
No entendimento da presidente da Associação da Síndrome de Down de Mato Grosso, Júlia Ulrich Alves de Souza, essa rejeição contra as pessoas com deficiência é reflexo da própria educação familiar e ambiente escolar, que deve promover a a inclusão. O contato com as diferenças é importante para o entendimento de que a pessoa com deficiência tem capacidade para desenvolver as atividades.
"Hoje, o Ministério da Educação praticamente obriga que faça a inclusão no Ensino Regular e isso é importante para o relacionamento. É a falta de contato que promove o preconceito. A escola é a vivência, é o contato com outras crianças. As vezes as pessoas falam que não gostam da pessoa com deficiência, mas nunca conviveu com ela".
Heron destaca que a inclusão deve começar no seio familiar. "Se a própria família não tiver a capacidade de amar, como vai querer que os outros respeitem a pessoa com deficiência?".
E a extensão dessa inclusão deve ocorrer na escola, que precisa estar preparada para receber este aluno. A falta de preparo para trabalhar a diversidade dentro das escolas mostra que a educação precisa de reforma. As instituições trabalham e educam da mesma maneira há décadas e é necessário buscar meios para atender as necessidades da sociedade como um todo.
Heron defende que existem várias formas de ensinar, além do emprego obrigatório do livro e da prova escrita. Porém, a maioria dos professores não procura adaptar o currículo como forma de atender a diversidade.

Pesquisa sobre o Preconceito.
O estudo sobre Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar foi encomendado a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC.
O coordenador do trabalho, José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), comenta que ficou surpreso com o resultado. Ele destaca que as escolas são ambientes onde o preconceito é bastante disseminado por todos. "Não existe alguém que tenha preconceito em relação a uma área e não tenha em relação a outra. A maior parte das pessoas tem de três a cinco áreas de preconceito. O fato de todo indivíduo ser preconceituoso é generalizada e preocupante
".

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